Músicos e grupos participantes

Cantus Firmus (SC) 
Criado sob a direção de Jefferson Bittencourt, o grupo tem em seu repertório uma amostra do que pode ter sido a sonoridade vocal do período medieval e renascentista. O Cantus Firmus trabalha também com cópias de instrumentos utilizados na época (um alaúde pré-barroco de 1644 e flautas Ganassi, de 1550). O estudo da sonoridade, das articulações e da retórica do discurso musical de cada composição procura valorizar aspectos genuínos da escrita antiga. As tessituras são modificadas para favorecer a precisão da afinação proposta pelo período e as vozes procuram um ajuste mais fino com a estética da época. O grupo procura estudar cada obra em particular, com o propósito de apresentar para a platéia sua história, seu modo de execução na época e seu tratamento musical.


Duo Thierry Miroglio e Ancuza Aprodu (França):
Ancuza Aprodu (França)
Nascida em Tirgu-Jiu (Romênia), começou seus estudos de piano aos quatro anos. Morando na Itália, trabalhou com o pianista Roberto Bollea e com o compositor Enrico Correggia. Obteve o Diploma Superior em Piano no Conservatório Nacional de Turim, tendo sido laureada em diversos concursos internacionais. Radicada na França, iniciou em 1993 uma carreira como solista internacional, apresentando-se na Europa, Ásia e Américas um amplo repertório, incluindo peças do Barroco ao Contemporâneo. Foi responsável pela coleção de música contemporânea para piano na editora Jobert de Paris. Recebeu o prêmio Diapason d’Or em 2009 e tem se dedicado atualmente a numerosas produções para rádio e TV.

Thierry Miroglio (França)
Estudou Acústica Musical com Lannis Xenakis na Sorbonne, percussão com Jean-Pierre Drouet e Sylvio Gualda, e Escritura e Música de Câmara no Conservatório Nacional de Boulogne-Billancourt. Um dos raros percussionistas a realizar um repertório com mais de 300 obras, foi convidado a se apresentar em festivais e concertos em mais de 30 países. É colaborador de diversos estúdios e centros de música eletroacústica na França (IRCAM, GRM, Grame) e promove recitais que mesclam música, artes plásticas, teatro e dança. Participa como solista da coleção “Musique Française d’Aujourd’hui”, uma co-produção da Radio France, Sacem e do Ministério da Cultura, além de diversos outros títulos de selos internacionais.

Gustavo H. Serpa (SC)
Gustavo H. Serpa é pioneiro no Brasil do Harsh Noise. Desde 1998 desenvolve sons eletrônicos extremos, ruídos e texturas focados na experiência sonora. No início de 2009 fez uma série de apresentações em Tóquio e Fukuoka (Japão) e em Shanghai (China), apresentando sua pesquisa sonora com o uso mixado de equipamento analógico (pedais, periféricos, sintetizadores) e laptop (Lloopp).

 

 
Grupo Vocal Andara (SC)
O grupo, essencialmente vocal, faz uso da dança e da teatralidade, para interpretar canções de origens étnicas, indígenas e folclóricas do Brasil e de outras partes do mundo, unindo credos, nações e atitudes de diversos povos e culturas. Integram o grupo oito mulheres do Brasil, Uruguai e Argentina: Telma Coelho, Victoria Aftalión, Tina Lautert, Ana Losekann, Léia Vozeran, Mara Gutierrez, Silvia Alvarez e Elaine Martins.


Harmonia Universalis – Núcleo de música antiga (SC/SP)
Desde 1994 o grupo trabalha a interpretação da música antiga européia, seguindo os parâmetros da Interpretação Historicamente Orientada. Dentre alguns programas apresentados, o Harmonia Universalis trouxe raridades como a Cantata Medèe, de L. N. Clérambault – primeira audição no Brasil, Les Nations, de L. Couperin e Airs de Cour, de M. Lambert. Foi vencedor do Prêmio PAC, Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, apresentando-se no Estado de São Paulo.

Compõem o grupo: Luiz Henrique Fiaminghi, Marcos Holler e Valeria Bittar
Luiz Henrique Fiaminghi –  violino barroco
Doutor em Música na área de práticas interpretativas pela Unicamp, estudou violino com Paulo Bosísio e Ayrton Pinto (UNESP); graduou-se em composição na UNICAMP. Especializou-se em violino barroco na Holanda e foi membro da Orquestra Barroca da Comunidade Européia. Como integrante e diretor do grupo ANIMA, recebeu os prêmios APCA (1998) e Carlos Gomes (2000), gravou 6 CDs e realiza turnês no Brasil, Europa, América do Norte, América do Sul e América Central. É professor adjunto nas áreas de Percepção Musical, Musicologia e Etnomusicologia na UDESC.

Marcos Holler – cravo
Doutor pela Unicamp, onde graduou-se bacharel em cravo, atuou como solista da Orquestra de Câmara da Unicamp, Camerata Florianópolis e Orquestra de Câmara da ULBRA. Desde 1995 é professor de História da Música na UDESC, instituição na qual se dedica à pesquisa e orientação de trabalhos na área de musicologia histórica, sobretudo de temas referentes à música no Brasil nos sécs. XVII e XVIII, e sobre a história da música em Santa Catarina. Atualmente é coordenador do programa de pós-graduação em Música na mesma instituição.

Valeria Bittar - flauta
Graduada pela Escola Superior de Música e Artes Dramáticas de Viena, Áustria, foi bolsista da Fundação Alban Berg de Apoio à Pesquisa de Música Contemporânea. No Brasil, estudou flauta-doce com João Dias Carrasqueira e foi curadora e apresentadora da série Tempus Perfectum, na Rádio Cultura FM de São Paulo. Fundadora e produtora do grupo Anima de música antiga e tradicional, vencedor do “Prêmio APCA”, como melhor conjunto de câmera de 1998, do “Prêmio Movimento” pelo CD Espiral do Tempo e V Prêmio Carlo Gomes na categoria melhor grupo de música de câmera em 2000, tendo sido indicado para o mesmo prêmio em 1999 e 2003. Apresenta-se em salas de todo o país, na Europa, América do Norte, América Latina e Central. Doutoranda pela UNICAMP, onde desenvolve trabalho sobre as interfaces da performance musical e o ato cênico.


Joaquim Abreu (SP)
Joaquim Abreu estudou percussão e música de câmara no Conservatório Nacional da Região de Strasbourg (França), nas classes de Jean Batigne, Emmanuel Séjourné e Detlef Kieffer. No final de 1987, fundou com o percussionista Carlos Tarcha o Duo Diálogos e, em 1990, o Trio Franco-Brasileiro de Percussão, com Thierry Miroglio. Foram convidados a se apresentar no Carnegie Hall com prestigiosas críticas no New York Times, na Radio France - Paris, Rádio Bremen, Mozarteum de Salzburg, Festivais de Inverno de Campos de Jordão, entre outros. É membro do Núcleo Hespérides, conjunto de câmara dedicado à difusão da Música das Américas. Foi, de 1989 a 2007, professor de percussão e música de câmara na Escola Municipal de Música de São Paulo.

Joaquim Pinheiro (RJ)
Luthier de instrumentos de época como alaúdes, violas da gamba, violinos barrocos e relíquias renascentistas e medievais (estima-se que Joaquim tenha construído mais de 40 tipos de instrumentos musicais). Bacharel em matemática, iniciou seus estudos de música no início dos anos 60, estudando percepção musical com Edino Krieger e violão com Oswaldo Soares. Teve seu primeiro contato com música antiga na década de 70, quando estudou viola da gamba com Mirna Herzog. Em 1976 fez sua iniciação em luteria com Guido Pascoli na oficina da Funarte (Palácio do Catete). No mesmo ano, filiou-se à Lute Society of America (Sociedade Alaudística dos EUA) e participou de um seminário de luteria com o americano Lyn Elder (com o qual manteve contato por mais de 20 anos), especializando-se na construção de alaúdes.

Paulo Passos (SC)
Clarinetista e saxofonista, Paulo Passos tem uma intensa atividade como camerista/solista. Estudou com Romeu Benettolo e Sérgio Burgani, na Escola Superior de Música de Blumenau, e com José Botelho na Universidade do Rio de Janeiro, UNI-Rio. Seu trabalho  com a pianista Sara Cohen originou  o  CD “Paulo Passos & Sara Cohen – Música Brasileira para Clarinete/Sax e Piano” (selo Academia Brasileira de Música). É integrante da Orquestra Petrobrás Sinfônica, além de ser professor de clarineta e saxofone nos Seminários de Música Pró-Arte e na Escola de Música Villa-Lobos, tendo se apresentado em quase todos os estados do Brasil, Alemanha, Holanda, França, Argentina e Colômbia. É mestre em Música pela UFRJ.


Percuduo (França) 
Compõem o duo: Philippe Limoge e Damien Petitjean
Philippe Limoge (França)
Estudou percussão no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, onde recebeu o primeiro prêmio em 1993. Foi premiado pela FNAPEC em 1995 e pelo Concurso Internacional de vibrafone de Clermont-Ferrand, em 1999. Ao lado de Damien Petitjean, fundou o quarteto de percussão Defcon4, com o qual recebeu o 1º. prêmio do concurso de grupos de percussão de Clamart. Dirige o Brass-band de Nîmes e participa regularmente das turnês organizadas pela organização Les Jeunesses Musicales de France.

Damien Petitjean (França)
Começou os estudos de percussão aos sete anos no Conservatório de Saint Etienne, obtendo em 1996 o primeiro prêmio no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Foi aluno de Jacques Delécluse e Jean Geoffroy e, em 1995, tornou-se membro da Gustav Mahler Jugendorchester, sob a direção de Bernard Haitink. Em 1998, passou a integrar a Orquestra da Ópera Nacional de Paris. É fundador do quarteto de percussão Defcon4 e do trio Rebonds, e integra o projeto Musique ensemble, grupo de músicos de origem afro-brasileira e europeia.

Peter Gossweiler (SC)
O baterista Peter Gossweiler foi recentemente catalogado pela UNESCO como “Elemento Cultural Intangível” pelos seus trabalhos em vídeo e música experimental. Natural de Porto Alegre, vive na ilha de Florianópolis há 4 anos e neste mesmo período se apresentou na China, Japão, Taiwan, Estados Unidos, Alemanha, Bulgária, Reino Unido e em várias cidades do Brasil

 

 


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Músicos participantes da edição 2009:

Andrea Kaiser (SP)
A soprano Andrea Kaiser é mestre em musicologia pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Com bolsa do governo austríaco especializou-se em ópera (1988- 1992), diplomando-se na Hochschule für Musik und Darstellende Kunst de Viena. Estudou com Martha Herr e Leila Farah, no Brasil, e com Hilde Rössel-Maydan e Elisabeth Schwarzenberg, em Viena. Com a alaudista Carin Zwilling, forma o duo As You Like It, que desenvolve trabalho de pesquisa, tradução e execução das canções originais das peças de William Shakespeare. É integrante do Núcleo Hespérides - Música das Américas, que tem por objetivo a pesquisa, documentação e divulgação de obras de compositores contemporâneos das três Américas.
Trabalha em parceria com o percussionista Joaquim Abreu, o clarinetista Paulo Passos e o compositor e performer eletroacústico José Augusto, focalizando o repertório na música contemporânea brasileira. Com a pianista romena Dana Radu, seu trabalho enfatiza o repertório de Lieder do Romantismo alemão, contando com a orientação do Professor Peter Dauelsberg. Apresentou-se em concertos no Brasil, Alemanha, Áustria, Bélgica, Escócia e França.
Atualmente é professora na Escola Municipal de Música, na Escola Superior de Música e na Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP).


Bangaly Konatê (Guiné Conakry)

Bangaly Konatê é percussionista e irmão de Fanta Konatê. Especializou-se no estudo do djembê e dos dununs, tendo se apresentado em importantes balés de seu país, nas festas conhecidas como Dunumbás e Maninka Foli e, principalmente, ao lado de seu pai, o mestre percussionista Famoudou Konatê - professor "honoris causa" em "Didactics of African Musical Practice" concedido pela Universidade de Artes de Berlim. Com mais de 50 anos de carreira, Famoudou foi o percussionista líder e Djembê solista do Balé Nacional "Les Ballets Africains de la République de Guinée” por mais de 20 anos.


Beatriz Sanson (SC)

Beatriz Sanson , mezzo-soprano, estuda canto com Neyde Thomas em Curitiba, onde solou nas óperas Comedy under the bridge, de Martinu, como Eva, e L’Enfant et les sortileges de Ravel, como L’Enfant. Fez parte do ensemble de música medieval e renascentista Cantus Firmus e cantou com a Camerata Antiqua de Curitiba. Integra o Polyphonia Khoros, onde atuou como solista em obras como Gloria de Vivaldi e A flauta mágica de Mozart. Bacharel em Jornalismo e Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atualmente cursa Bacharelado em Piano na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).


Elomar (BA)

Elomar Figueira Mello é reconhecido nacional e internacionalmente pelo trabalho de mais de 40 anos de afirmação da cultura brasileira e da identidade sertaneja, através de sua música de estilo regional e perfil erudito. Cantor, compositor e violonista com mais de 15 discos gravados, Elomar tem uma vasta obra escrita para instrumentos sinfônicos, música de câmera, solística, operística e concertante. / Seu álbum Na Quadrada da Águas Perdidas recebeu o prêmio da crítica de melhor disco da década de 70, pela APCA (1980). Dos Confins do Sertão recebeu o prêmio de melhor disco estrangeiro não europeu no festival Ibero-americano de 1987, na Alemanha. Em 2004, sua ópera A Carta foi apresentada em Brasília numa montagem completa em 12 récitas para um público de 4.000 pessoas, sob a regência do maestro Henrique Morelenbaum.
Em paralelo à música, o trovador Elomar é autor de poemas, roteiros para cinema, contos, romances, que, como atesta: “são histórias a contar sem viola, sem orquestra, eu os via, carregava-os dentro de mim”.
A Associação Cultural Fundação Casa dos Carneiros foi criada em Iguá, a 20 km de Vitória da Conquista (BA), com a finalidade de promover a preservação da memória e das obras de Elomar, além do resgate, execução e divulgação da música culta produzida no Brasil.

Camerata que acompanha Elomar:
Elena Rodrigues (BA) (flauta) - Professora de flauta, com Pós-graduação no Conservatório de Música de Hamburgo, Alemanha. Atua nas duas Orquestras Sinfônicas da Bahia.
Marcos Roriz (BA) – (violoncelo). É membro do Madrigal (Conjunto Coral Lírico da  UFBA) e atua também nas duas Orquestras Sinfônicas da Bahia.
João Omar De Carvalho Mello (BA) – (violão clássico). Maestro e violonista clássico e compositor na ordem de música contemporânea não experimentalista.

Diogo de Haro (SC)

O pianista e compositor Diogo de Haro atua principalmente como recitalista, com um repertório  que inclui peças de música contemporânea de concerto, bem como suas própias composições e improvisações. Participou de diversas edições do festival "CONTEMPPORÂNEA-RS", em Porto Alegre, e do Festival Música Livr,e em Florianópolis. Integrou o elenco de artistas convidados no simpósio La Otra America e da mostra de Música Eletroacústica, ambos realizados  na "Konzertsaal" da "Hochschule für Musik",  em Colônia, Alemanha. O pianista também integra o Ensemble Paradoxos de improvisação livre, grupo selecionado pelo programa Rumos do Itaú Culural. De Haro é autor de diversas trilhas sonoras para documentários, peças de teatro e espetáculos de dança no Brasil.

Fanta Konatê (Guiné Conakry)
Fanta Konatê é cantora e bailarina da etnia malinkê da Guiné Conakry, filha de Famoudou Konatê, um dos maiores mestres percussionistas da África. Malinkê é uma das principais etnias que compõem o tronco linguístico mandinga, conhecida pela forte tradição oral de seus griots e pela suntuosidade do Império de Mali. Fanta aprendeu a dança ainda criança na própria família e, adolescente, iniciou sua formação em importantes companhias de balé de Conakry. Hoje pertence a um seleto grupo de bailarinas que são chamadas pelos artistas da Guiné de “donaba – a grande bailarina”, por conhecer e pesquisar constantemente as danças de sua aldeia natal. Residindo há 7 anos no Brasil, associa ao seu trabalho virtuoso de dança e música africana elementos da criação e improvisação típicos da cultura brasileira. Fundadora do Instituto África Viva, foi coreógrafa e bailarina do Grupo Baratzil, professora do Teatro Escola Brincante de Antônio Nóbrega, arte-educadora das ONGs “Medecins Sans Frontiers” e “Enfants Refugiées du Monde”, direcionada ao cuidado de adolescentes de rua e refugiados de guerra. Suas composições abordam temas do cotidiano, a educação africana e a experiência de viver fora da África.

Flo Menezes (SP) 
Como compositor, Flo Menezes obteve os principais prêmios internacionais de Composição Eletroacústica: UNESCO (Paris, 1991) com Contextures I (Hommage à Berio); TRIMALCA (Argentina, 1993) com Profils Écartelés; o prestigioso Ars Electronica de Linz (Áustria, 1995) com sua obra Parcours de l’Entité, que lhe valeu ampla reputação internacional; o Primeiro Prêmio do Concorso Luigi Russolo de Varese (Itália, 1996) com A Viagem sobre os Grãos; o Giga-Hertz-Preis (Alemanha, 2007) com La Novità del Suono; além de ter sido compositor selecionado em inúmeras ocasiões por organismos internacionais, como por exemplo em 1999, quando sua obra ATLAS FOLISIPELIS foi, dentre 508 obras inscritas, uma das 5 finalistas do 17ème Concours International de Musique Électroacoustique de Bourges, na França, fato que ocasionou a seleção de seu nome como um dos mais notórios representantes da música eletroacústica internacional. Sua obra tem sido executada nos principais festivais e teatros do mundo: Weill Recital Hall do Carnegie Hall em Nova York (1996); Salle Olivier Messiaen da Radio France em Paris (1997, em concerto realizado conjuntamente a Luciano Berio); Maison de la Radio de la Suisse Romande em Genebra (Suíça); Aula da Musikhochschule de Colônia (Alemanha), entre outras. Como teórico da música nova, é autor de vários livros e artigos, publicados no Brasil, Europa e EUA. É  professor de Composição e Música Eletroacústica da Unesp e diretor do Studio PANaroma, considerado o principal centro de produção e pesquisa no Brasil na área de música eletroacústica.

Gustavo Fontes (SC)
Gustavo Fontes iniciou seus estudos em contrabaixo no projeto para formação de músicos da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina. Prosseguiu seus estudos sob a orientação dos professores Henrique Autran Dourado (USP, bacharelado), Christoph Schmidt (Frankfurt, Exame de Solista como bolsista da Fundação VITAE)  e Veit-Peter Schüßler (Colônia, Exame de Orquestra). Sua experiência orquestral abrange passagens por diversas instituições no exterior, como as Orquestras Sinfônica da Rádio de Colônia, Filarmônica de Hamburgo, Filarmônica de Stuttgart, Sinfônica do Baixo-Reno (Solo) e Orquestra de Câmara de Hannover (Solo). No Brasil, participou da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, Orquestra de  Câmara da USP e Orquestra Experimental de Repertório. Desde seus primeiros anos universitários o contrabaixista tem se dedicado à literatura solo para o contrabaixo, especialmente à divulgação e produção de música contemporânea. È atualmente Regente e Diretor Musical da Orquestra Filarmonia Santa Catarina.

Hans Twitchell (EUA/SC)
Hans Twitchell é violoncelista do conjunto de câmara
averyensemble.org. Tocou com Emerson Quartet na apresentação do Quinteto de Cordas de Schubert e foi líder de naipe da Lubbock Symphony Orchestra, no Texas, e da Eastern Connecticut Symphony. Twitchell já se apresentou em concertos nos Estados Unidos, Canadá, México, Reino Unido, Israel, Brasil e Argentina. Suas interpretações foram gravadas pelos selos New England Viola da Gamba Society Record Label, CRI e Zephyr. Atualmente é professor de violoncelo no curso de Música da UDESC.


Igor Issicaba (SC)
Igor Issicaba fez seus primeiros trabalhos em grupos de choro e samba com o violão de 7 cordas. Desde 2006, é aluno do curso de bacharelado em Violão da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), onde iniciou seus estudos de violão erudito sob orientação do Profº Luiz Mantovani. Participou de masterclass ministradas por Fábio Zanon, Nicholas Ciraldo, Nicholas Barros, Jaime Zenamon, Daniel Wolff, Paulo Porto-Alegre e Emmanuel Rossfelder entre vários outros. Participou de diversos projetos dentro e fora da comunidade acadêmica, dentre eles como camerista e arranjador da Camerata de violões da UDESC e em projetos da Associação Nipo-Catarinense. Atualmente também é regente assistente do Coral da UDESC.

 
João Eduardo Titton (SC)
Mestre pela University of Cincinnati (EUA) e formado pela EMBAP, o violinista João Eduardo Titton é atualmente professor no curso de Bacharelado em Música - Opção Violino na UDESC. Atuou como spalla e solista em projetos da Orquestra de Câmara de Curitiba (1998-2001), Camerata Florianóplis (2001-2004) e Filarmonia Santa Catarina. Como camerista, participou dos conjuntos Quarteto Brasilis (92-95), Quinteto de Cordas de Curitiba (98-2001), Quarteto de Cordas UDESC (2003 -), Duo Titton/Zamith (2005 -08). Desde 2001, é integrante do Duo Campeche, ao lado do pianista Alberto Heller e do violonista Luiz Mantovani. Estudou com Lee Fiser (La Salle String Quartet), Peter Oundjian (Tokyo String Quartet), Eric Rosenblith, Jaime Laredo e segue, desde 1992, um contínuo trabalho orientado por Paulo Bosísio. Ministrou masterclass e recital com os professores da Pan American University TX (EUA), em 2007, e atualmente coordena o Departamento de Música do Centro de Artes, o Programa UDESC MUSICAL e o projeto Orquestra UDESC.


Joaquim Abreu (SP)
Joaquim Abreu (na foto, à esquerda) estudou percussão e música de câmara no Conservatório Nacional da Região de Strasbourg (França), nas classes de Jean Batigne, Emmanuel Séjourné e Detlef Kieffer. No final de 1987, fundou com o percussionista Carlos Tarcha o Duo Diálogos e, em 1990, o Trio Franco-Brasileiro de Percussão, com Thierry Miroglio. Foram convidados a se apresentar no Carnegie Hall com prestigiosas críticas no New York Times, na Radio France - Paris, Rádio Bremen, Mozarteum de Salzburg, Festivais de Inverno de Campos de Jordão, entre outros. É membro do Núcleo Hespérides, conjunto de câmara dedicado à difusão da Música das Américas. Foi, de 1989 a 2007, professor de percussão e música de câmara na Escola Municipal de Música de São Paulo.


Luiz Mantovani (SC)
Vencedor do Pro Musicis International Award, Luiz Mantovani tem se apresentado regularmente em importantes salas de concerto nacionais e internacionais. Sua execução das Cinco Bagatelas de Walton foi descrita pelo The New York Times como “poderosa, belamente delineada e praticamente impecável”.  Como camerista, desde 2004 Mantovani é membro do Quarteto Brasileiro de Violões, um dos mais respeitados conjuntos violonísticos da atualidade. Mantovani possui um Artist Diploma e Master of Music pelo New England Conservatory de Boston, EUA, e formou-se Bacharel pela Universidade do Rio de Janeiro – UNI-RIO. Seus professores foram David Leisner, Nicolas Barros e Antônio Guedes. Atualmente, Luiz Mantovani é professor de violão e música de câmara na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

Nicole Obélé (República dos Camarões)
Nicole Obélé, natural de Yaoundé, República dos Camarões, cresceu em um ambiente musical eclético, onde se ouvia Richard Bona, Myriam Makeba, Angélique Kidjo, Whitney Houston. Participou de diversos grupos musicais, com os quais ganhou inúmeros concursos ainda na universidade. Em 2002, foi  eleita pela mídia especializada a esperança da canção camaronesa. De 2002 a 2006, realizou turnês pela África central e ocidental, apresentando-se principalmente em centros culturais e sedes das Alianças Francesas. A partir de 2006, dividiu-se entre sua terra natal e a França, onde gravou com Etienne Mbappé (Steps Ahead, Mayra Andrade), um dos baixistas mais requisitados da atualidade, e com os bateristas Tony Rabeson (Tania Maria) e Roger Biwandu (Zawinul Syndicate). Autora, compositora, intérprete, sua música é uma mistura de ritmos tradicionais africanos e de sons contemporâneos.

Pagode Jazz Sardinha’s Club (RJ)

O grupo, formado por Bernardo Bosísio (violão), Edson Menezes (baixo), Eduardo Neves (sopros), Marcos Esguleba (percussão), Roberto Marques (metais), Rodrigo Lessa (bandolim) e Xande Figueiredo (bateria),  nasceu em 1997 trazendo uma mistura inovadora que une choro, jazz, funk, samba e jongo. O nome é uma homenagem ao Beco das Sardinhas, tradicional ponto de boemia carioca, especializado em sardinhas na brasa. Nesses mais de dez anos, o grupo se apresentou em diversos festivais internacionais, além de ter participado de eventos e shows ao lado de Elza Soares, Johnny Alf, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara, Nelson Sargento e Roberto Silva. O grupo lançou dois álbuns - o primeiro, homônimo, (Rob Digital, 1999) foi licenciado para lançamento no Japão pela Nippon Crown Records; o segundo, Sardinhas (Rob Digital, 2004), teve participação de Zeca Pagodinho e recebeu o prêmio Tim de Melhor Grupo Instrumental.

Paulo Passos (SC)
Clarinetista e saxofonista, Paulo Passos tem uma intensa atividade como camerista/solista. Estudou com Romeu Benettolo e Sérgio Burgani, na Escola Superior de Música de Blumenau, e com José Botelho na Universidade do Rio de Janeiro, UNI-Rio. Seu trabalho  com a pianista Sara Cohen originou  o  CD “Paulo Passos & Sara Cohen – Música Brasileira para Clarinete/Sax e Piano” (selo Academia Brasileira de Música). É integrante da Orquestra Petrobrás Sinfônica, além de ser professor de clarineta e saxofone nos Seminários de Música Pró-Arte e na Escola de Música Villa-Lobos, tendo se apresentado em quase todos os estados do Brasil, Alemanha, Holanda, França, Argentina e Colômbia. É Mestre em Música pela UFRJ.

Pierre-Alain Goualch (França)
Pierre-Alain, natural de Toulon, é pianista solista da ORJL (Serviço Regional de Jazz Orquestra de Lorena) desde 1994 e professor de improvisação e harmonia desde 1996. O músico, que começou seus estudos com Tony Petrucciani, foi premiado no Concurso Internacional de Piano Jazz Toulon e no concurso Internacional de Jazz La Defense. Seu primeiro álbum como solista, "Aqui está minha mão" (1997), lançado na Europa, foi saudado pela crítica especializada. A revista Jazzman considerou-o um dos 35 pianistas internacionais mais promissores do mundo. A partir de fins dos anos 90, o músico tem se consolidado como uma das revelações do jazz francês, tendo lançado álbuns ao lado de Bob Mintzer e Solloff Lew, um dueto com Valerie Graschaire e com o trio formado com o baterista André Ceccarelli e o contrabaixista Remi Vignolo (com quem se apresenta durante o Festival), com o qual lançou "Explorando a música de Serge Gainsbourg” (2000).

Remi Vignolo (França)
Nascido em Toulon, sul da França, Remi Vignolo descobriu o baixo elétrico aos seis anos. Foi com este instrumento, e depois com o baixo acústico, que começou a tocar nos clubes de sua cidade. Estudou na New School of Music de Manhattan, foi aluno de Buster Williams e tocou ao lado de vários músicos nova iorquinos como Uri Caine, Ravi Coltrane ou Mark Turner. De volta à França, tocou contrabaixo e bateria com  Pierre-Alain, Michel Legrand, Richard Galliano, Sylvain Luc, Stefano Di Battista, John Mc Laughlin, Louis Winsberg, Jacky Terasson, André Ceccarelli e Eric Truffaz.



 


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